Juca Ferreira

Juca Ferreira teve intensa atuação política durante a ditadura militar. Em 13 de dezembro de 1968, foi eleito presidente da União Brasileira de Estudantes Secundaristas (UBES), mas não chegou a exercer o cargo, por conta do Ato Institucional Nº 5, promulgado naquele dia e queacirrava ainda mais a repressão política. Atuou no Partido Comunista Brasileiro (PCB) e no Movimento Revolucionário 8 de Outubro (MR-8). Em setembro de 1969, participou da execução do sequestro do embaixador americano Charles Burke Elbrick. Na década de 1970, exilou-se no Chile e depois na Suécia. Com a promulgação da Lei da Anistia, voltou para o Brasil.

Na década de 1980, trabalhou como assessor da Fundação Cultural do Estado da Bahia e foi assessor do Centro de Estudos de Referência Negro-Mestiça (Cerne). Na década de 1990, esteve envolvido na estruturação do Partido Verde (PV) na Bahia e na criação e gestão da Fundação OndAzul, organização não governamental idealizada pelo cantor e compositor Gilberto Gil.Foi também assessor do Projeto Axé, voltado para populações jovens em situação de risco.Em 1992, foi eleito vereador pela cidade de Salvador. De 1993 a 1996, foi secretário de Meio Ambiente de Salvador, na gestão da prefeita Lídice da Mata.

Em 2000, foi reeleito vereador pela cidade de Salvador.Foi secretário executivo do Ministério da Cultura, então comandado por Gilberto Gil, nos dois mandatos de Luís Inácio Lula da Silva. Em 2008, Juca Ferreira assumiu como ministro da Cultura. Com a eleição de Dilma Rousseff, não foi mantido no posto.Em 2013, foi convidado pelo prefeito da cidade de São Paulo Fernando Haddad para assumir a Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo. Voltou ao cargo de ministro da Cultura no segundo mandato de Dilma Rousseff, onde ficou até o impeachment da presidenta.